Pedagogia 6º Semestre

Patricia de Oliveira Lima ---------- Andrea Bruna
Maria da Glória-----------------------Jaqueline Souza
Taís Alves-------------------------------Renata Bispo
Erlane Costa---------------------------PEDAGOGIA 6º SEMESTRE


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A Importância do estimulo do cálculo mental

A construção do conceito de número
Pode começar muito antes da entrada na escola, desde que em sua casa, nas relações cotidianas, a criança tem a oportunidade de lidar com situações que envolvam ordenação, seriação, classificação, já estará se iniciando a construção deste conceito.
Faz-se necessário que a criança pegue, junte, separe, aperte, amasse objetos a fim de chegar aos conceitos e ações próprias do conhecimento matemático. Manipulando objetos serão trabalhados os setes esquemas mentais básicos para aprendizagem matemática: classificação, comparação, conservação, correspondência, inclusão, sequenciação e seriação (ou ordenação).
Caberá, desde a Educação Infantil, organizar experiências que privilegiem a formação de diferentes conceitos. Através de jogos e brincadeiras onde irão se estruturando experiências que levarão à construção dos conceitos de tempo, espaço, distância, limites, entre outros. O professor não ensina conceitos aos alunos. Ele os ajudará a construí-los.
Segundo Jean Piaget, o número é uma síntese de dois esquemas mentais básicos, a ordenação e a inclusão hierárquica. Ordem é a relação que a criança elabora ao contar um determinado número de elementos, sem saltar ou repetir algum; ordenação é a sequenciação de objetos segundo uma ordem direta e linear de grandeza, ou seja, segundo uma ordem crescente ou decrescente, maior ou menor.
            Calculando, pensando, raciocinando

Saber e conhecer as técnicas operatórias são condições necessárias, mas não suficiente, para desenvolver o raciocínio matemático e resolver problemas. Entretanto, os alunos que compreenderam o significado das técnicas operatórias, que têm algum domínio do cálculo mental e sabem fazer estimativas apresentam maior flexibilidade de raciocínio, mais competência na resolução de problemas, além de maior autonomia e motivação na aprendizagem de novos cálculos.

Não se pode determinar o melhor modo de calcular. Cada aluno tem um caminho com o qual mais se identifica, e cada cálculo sugere um procedimento diferente.

Desde os primeiros anos do Ensino Fundamental, é importante propor às crianças problemas que envolvam o uso de estratégias variadas. Quando os estudantes constroem uma rede de relações entre os números, eles conseguem compreender e memorizar apressando a construção dos conceitos.

E afirma Leika Watabe: "Ter a tabuada na ponta da língua libera o aluno para se preocupar com outros desafios do problema”. O aluno tem que ser desafiado através da curiosidade, com problemas do seu dia-a-dia. Assim, ele sente-se estimulado e motivado, despertando o interesse na compreensão das operações e assim, memorizando com compreensão essas operações e não apenas decorando.
Bibliografia:
            MACEDO, Lino de. A importância dos jogos de regras para a construção do conhecimento na escola. Universidade de São Paulo/Instituto de Psicologia/Laboratório de Psicopedagogia.
            MOURA, M. O. O Jogo e a Construção do Conhecimento Matemático. O Jogo e a Construção do Conhecimento na Pré-escola. Séries Ideias-FDE, São Paulo, v.10.
            ROSA, Roseli Scuinsani da. Piaget e a Matemática. 2009
RAMOS, Luzia F. Conversas sobre números, ações e operações: uma proposta criativa para o ensino da matemática nos primeiros anos. São Paulo: Ática, 2009

 

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