Matemática o que é ?
Ciência que estuda as quantidades, as formas e as relações espaciais, e
as relações entre quantidades e espaços.
A matemática também pode ser definida como uma linguagem, usada para
expressar determinadas capacidades do ser humano, como a de relacionar coisas,
medir e avaliar grandezas e formas.
O "vocabulário" dessa linguagem é formado por símbolos, como
algarismos, letras, equações, figuras e formas, e sua "gramática" é
determinada pelas regras da lógica.
A matemática começa quando o homem inventa os números para contar.
Este
também é o início da aritmética, a arte de comparar e calcular grandezas. Surge
vinculada a problemas essencialmente práticos: contar rebanhos, repartir bens
ou áreas de terras, construir casas, registrar intervalos de tempo e prever
épocas de chuvas ou de seca.
Registros
históricos
Registros arqueológicos mostram que a matemática sempre foi parte da
atividade humana. Ela evoluiu a partir de contagens, medições, cálculos e do
estudo sistemático de formas geométricas e movimentos de objetos físicos.
A matemática se desenvolveu principalmente na Mesopotâmia, no Egito, na
Grécia, na Índia, no Oriente Médio. A partir da Renascença o desenvolvimento da
matemática intensificou-se na Europa, quando novas descobertas científicas
levaram a um crescimento acelerado que dura até os dias de hoje.
Há muito tempo busca-se um consenso quanto à definição do que é a
matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX tomou forma uma
definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: matemática é a ciência
das regularidades (padrões). Segundo esta definição, o trabalho do matemático
consiste em examinar padrões abstratos, tanto reais como imaginários, visuais ou mentais.
O ábaco é um antigo
instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames
paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição
digital (unidades, dezenas,…) e nos quais estão os elementos de contagem
(fichas, bolas, contas,…) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem
provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos. O ábaco pode ser
considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um
processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de
dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar
e subtrair.
Exemplo de
cálculo
O cálculo começa à esquerda, ou na
coluna mais alta envolvida em seu cálculo, e trabalha da esquerda para a
direita. Assim, se tiver 548 e desejar somar 637, primeiro colocará 548 na
calculadora. Daí, adiciona 6 ao 5. Segue a regra ou padrão 6 = 10 – 4 por
remover o 5 na vara das centenas e adicionar 1 na mesma vara (-5 + 1 = -4) daí,
adicione uma das contas de milhares à vara à esquerda. Daí, passa a somar o
três ao quatro, o sete ao oito, e no ábaco aparecerá a resposta: 1.185.
Devido a operar assim, da esquerda
para a direita, pode começar seu cálculo assim que saiba o primeiro dígito. Na
aritmética mental ou escrita, calcula a partir das unidades ou do lado direito
do problema.
Introdução - Os números em nossas vidas
Os números fazem parte do nosso dia a
dia, todo dia de manhã quem nos acorda é um número, sete ou seis da manhã, a
meta de um milhão em vendas por ano, a quantidade de 20 linhas que um
jornalista tem que escrever por matéria todos os dias. Que loucura, não? Desde
a hora que saímos de casa dependemos de números para tudo. Abastece o carro, 50
reais. Estou atrasado, são 07h55. O dia de hoje, 30 de junho. Aliás, outro
número péssimo – fim de mês. Os 20 km´s que percorremos todos os dias para
chegarmos ao nosso serviço. A miséria do nosso salário todo mês, que fazemos
mágica para multiplicá-lo. O que seria do futebol sem os três pontos? A
artilharia do brasileirão. Os números que sempre faltam em nossas contas
bancárias todo mês. São somente números, que podem mudar nossas vidas.
As quatro operações fundamentais da matemática :
*
Adição
A primeira operação fundamental
na Matemática é a adição. Esta operação nada mais é que o ato de adicionar ou
adir algo. É reunir todas as frações ou totalidades de algo.
A adição é chamada de operação. A soma
dos números chamamos de resultado da operação.
*
Subtração
A subtração é o ato ou efeito de
subtrair algo. É diminuir alguma coisa. O resultado desta operação de subtração
denomina-se diferença ou resto.
*
Multiplicação
É a ação de multiplicar. Denomina-se a operação matemática, que consiste
em repetir um número, chamado multiplicando, tantas vezes quantas são as
unidades de outro, chamado multiplicador, para achar um terceiro número que
representa o produto dos dois.
Definindo ainda, multiplicação é a adição de parcelas iguais, onde o
produto é o resultado da operação multiplicação; e os fatores são os números
que participam da operação.
*
Divisão
É o ato de dividir ou fragmentar algo. É a operação na matemática em que
se procura achar quantas vezes um número contém em outro ou mesmo pode ser
definido como parte de um todo que se dividiu.
À divisão dá o nome de operação e o
resultado é chamado de Quociente.
Relações
Necessárias
A
construção do conceito de número, por exemplo, começa muito antes da entrada na
escola. Desde que em sua casa, nas relações cotidianas, a criança tem
oportunidade de lidar com situações que envolvam ordenação, seriação, classificação,
já estará se iniciando a construção deste conceito.
Faz-se
necessário que a criança pegue, junte, separe, aperte, amasse objetos a fim de
chegar aos conceitos e ações próprias do conhecimento matemático. Manipulando
objetos serão trabalhados os setes esquemas mentais básicos para aprendizagem
matemática: classificação, comparação, conservação, correspondência, inclusão,
sequenciação e seriação (ou ordenação).
Caberá,
desde a Educação Infantil, organizar experiências que privilegiem a formação de
diferentes conceitos. Através de jogos e brincadeiras onde irão se estruturando
experiências que levarão à construção dos conceitos de tempo, espaço,
distância, limites, entre outros. O professor não ensina conceitos aos alunos.
Ele os ajuda a construí-los.
Segundo
Jean Piaget, o número é uma síntese de dois esquemas mentais básicos, a
ordenação e a inclusão hierárquica. Ordem é a relação que a criança elabora ao
contar um determinado número de elementos, sem saltar ou repetir algum;
ordenação é a sequenciação de objetos segundo uma ordem direta e linear de
grandeza, ou seja, segundo uma ordem crescente ou decrescente, maior ou menor.
Para que
a criança construa o conceito de número, que é um conceito complexo, é preciso
que o professor lhe ofereça inúmeras atividades de classificação, seriação,
ordenação de quantidades.
Desenvolver
a habilidade de seriar é importante, pois é também deste modo que a criança
aprende a sucessão natural dos números, segundo Piaget. Ou seja, a criança só
constrói o quatro depois do um, do dois e do três, e depois do quatro constrói
o cinco, o seis. O que assegura a aprendizagem dos nomes numa determinada ordem
é as informações que as crianças recebem do meio social, mas também uma
construção interior da criança, no caso uma relação mental denominada seriação.
Apenas a agindo/manipulando sobre os objetos, a criança percebe suas
semelhanças e diferenças seriáveis.
Outro
esquema básico para aprendizagem da matemática é a Sequenciação. “Sequenciar é
fazer suceder, a cada elemento, um outro, sem levar em
conta a ordem linear de grandeza desses elementos.” (Nova Escola, pág. 14)
Desenvolver
a habilidade de seriar é importante, pois é também deste modo que a criança
aprende a sucessão natural dos números, segundo Piaget. Ou seja, a criança só
constrói o quatro depois do um, do dois e do três, e depois do quatro constrói
o cinco, o seis. O que assegura a aprendizagem dos nomes numa determinada ordem
é as informações que as crianças recebem do meio social, mas também uma
construção interior da criança, no caso uma relação mental denominada seriação.
Apenas a agindo/manipulando sobre os objetos, a criança percebe suas
semelhanças e diferenças seriáveis.
Outro
esquema básico para aprendizagem da matemática é a Sequenciação. “Sequenciar é
fazer suceder, a cada elemento, um outro, sem levar em conta a ordem linear de
grandeza desses elementos.” (Nova Escola, pág. 14)
Só a
partir de experiências relevantes e dosadas para a criança é que ela poderá
abstrair características comuns que a levem a formar determinados conceitos.
Saber e conhecer as técnicas operatórias são
condições necessárias, mas não suficiente, para desenvolver o raciocínio
matemático e resolver problemas. Entretanto, os alunos que compreenderam o
significado das técnicas operatórias, que têm algum domínio do cálculo mental e
sabem fazer estimativas apresentam maior flexibilidade de raciocínio, mais
competência na resolução de problemas, além de maior autonomia e motivação na
aprendizagem de novos cálculos.
Não se pode determinar o melhor modo de calcular.
Cada aluno tem um caminho com o qual mais se identifica, e cada cálculo sugere
um procedimento diferente.
A compreensão de vários procedimentos de cálculo e
a possibilidade de o aluno criar outros procedimentos, não quer dizer que se
deva deixar de ensinar as técnicas operatórias convencionais. Mas sim, que
estas sejam trabalhadas de maneira em que os alunos compreendam o que estão
fazendo, e não de forma mecanizada.
Curiosidade: Toda a Historia da Matemática em Índice Cronológico:
ResponderExcluir3500 a.c
i. Antigo Sistema de Numeração
3100 a.c
i. História da matemática no Egito
ii. Regra da Falsa Posição
iii. Métodos de Multiplicação e Divisão dos Egípcios
2600 a.c
i. Resolução de Equações de 2.o grau
2100 a.c
i. História da matemática na Babilônia
1850 a.c
i. Papiro Moscou
1650 a.c
i. Papiro Rhind
625 a.c
i. O Cálculo da altura das pirâmides
ii. Tales de Mileto
iii. Cálculo da distância de navios no mar
E muito mais...
http://www.matematica.br/historia/index_h_tempo.html